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Cresce o índice de famílias vivendo em situação de extrema pobreza em São Paulo

A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (Smads) divulgou, nesta terça-feira (25), novos dados sobre a situação das famílias em extrema pobreza na cidade de São Paulo. De acordo com a Smads, entre março de 2022 e março de 2023, houve um aumento de mais de 130 mil famílias vivendo em condições de extrema pobreza na capital paulista.

Conforme os dados do Cadastro Único, em março deste ano, 792.726 famílias estavam em situação de extrema pobreza na cidade. Comparando com o mesmo período do ano anterior, foram registradas 655.880 famílias em situação semelhante. Ou seja, houve um aumento de 136.846 famílias em extrema pobreza em São Paulo.

A Smads define “famílias em extrema pobreza aquelas com renda per capita mensal de até R$ 109”. A comparação entre os meses de janeiro, fevereiro e março de 2022 com o mesmo período deste ano também mostra um aumento de 20,8% na quantidade de famílias em extrema pobreza.

Em 2022, em julho, eram 690.933 famílias em extrema pobreza na cidade. Em agosto, o número subiu para 704.073; em setembro, para 721.147; em outubro, para 741.037; em novembro, para 748.567; e em dezembro, para 760.386.

Diante desses números, a Smads declarou que está trabalhando em ações para garantir a segurança alimentar e combater a pobreza. O Programa Cidade Solidária, por exemplo, distribuiu 2,5 milhões de cestas básicas em 2020, 3,3 milhões em 2021, 1,5 milhão em 2022 e 437.861 até abril de 2023, segundo a secretaria.

Em resumo, a Smads revela que os dados sobre a extrema pobreza em São Paulo continuam preocupantes e que é necessário intensificar as ações para combater esse cenário de desigualdade social.